Todo
o dia o cotidiano me surpreende
Principalmente
quando abro o jornal
Ainda
que a vida tente me prender
em
um caos habitual.
Você
sabe
É que
pra mim nada é banal.
Eu
pego a fila todo dia,
Não
há do que falarem mal.
Você
sabe,
Vou chorar com a manchete,
Revoltar-me
com a corrupção,
Indignar-me
com a morte,
de
mais um jovem coração.
Eu
tento organizar as coisas,
Compreender
as dores do mundo,
Não
me sentir inútil,
Ou
mais um cego no castelo.
Mas
agora fico pensando,
Quando
é que esse caos vai me levar?
[também.]
É no
que dá se importar demais?
Seria
melhor se a vida fosse sempre levada assim,
no
“tanto faz”?
- Desculpa
pela falta de interesse.
É
que a casa está em obras.
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