Cortina
fechada,
quarto
à meia-luz.
Uma
agulha
tecendo
o destino.
Vozes
confabulando o futuro.
Meus
dois pés
na
rua do mundo.
Na estrada vagante,
o
viajante vasculha
a
noite lacrada.
Enquanto belas moças
bailam.
Uma
chuva despenca
sobre
a multidão.
Estranhos dias,
entranhas
vazias,
vida
sem chão.
6 comentários:
Um poema com vontade de liberdade?
--
Eduardo da Rocha Vieira
http://leio.me
Muito belo, como sempre. Sou seu fã, gata. Não conhecia ainda seu blog, vou segui-lo, para não perder mais nada. Espero ler algum comentário seu no meu blog também.
"Estranhos dias,
entranhas vazias,
vida sem chão."
Todo mundo ja esteve assim.
Eduardo, é sim um poema (que quer) liberdade, daqueles que tem asas, mas ainda precisa aprender a voar. E eu olhei teu site, muito bom! :)
ítalo! Obrigada pelo seu carinho. Vou passar no seu blog pra dar uma olhada!
Cíntia! É tão bom ver seus comentários aqui no blog. Obrigada pela atenção! Um beijo pra todos!
Que lindo, ou poetico, mas o que é triste é poetico, então enfim haha,vida sem chão é meio que sem sentido, mas espero que o ache logo.
acho tão bacana quem escreve poema, lindo, gostei daqui, vou seguir!
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